Mateus 27:11-26
“Seja Crucificado! Responderam todos” Mt 27:22
“Não fui eu mamãe! Foi ele!”. Quantas vezes vivenciamos esta cena no correr da vida. Quantas vezes você já disse algo semelhante! Isto não é novo. Remonta a Adão e Eva, quando se esforçaram para fugir da culpa da desobediência e suas conseqüências. O ser humano está sempre tentando transferir suas culpas para os outros. Na verdade, lendo o texto acima, tentamos avaliar quantas pessoas foram responsáveis pela morte de Jesus. Principalmente depois do famoso filme de Mel Gibson, que causou tanta polêmica no mundo.
1. Pilatos - disse que Jesus era inocente, levando as mãos numa encenação dramática, já que recebera recomendações de sua esposa para que não se envolvesse naquela causa. Contudo, foi ele que passou a sentença de morte (v. 24-26).
2. Soldados – foram eles que, de fato, crucificaram Jesus. A sua desculpa – ou transferência da culpa – estava no fato de que cumpriam ordens recebidas (v. 27-31). Seria isto válido?
3. Barrabás – aparentemente ele não tinha qualquer responsabilidade; no entanto, quando se envolveu no movimento de luta armada contra Roma, a atitude tomada teve como conseqüência a morte de Jesus.
4. Autoridades Judaicas – eles não condenaram Jesus à morte nem zombaram dele como os romanos (v. 27-31); entretanto a responsabilidade deles fica evidente porque entregaram Jesus, por causa da sua inveja (v. 18).
5. A multidão – durante muitos anos a multidão foi condicionada na expectativa da vinda do Messias, que lutaria contra o poder romano e, ainda que muitos tivessem simpatia por Jesus, ficaram quietos. Outros, ainda assumiram a responsabilidade pela Sua morte (v. 25). Por isso, reflitamos e façamos a nossa escolha; a partir daí teremos conseqüências importantes. Não podemos fugir de ser co-responsáveis, ainda que sejamos perdoados, porque Ele morreu em seu e em meu lugar.
Jesus morreu para a nossa salvação.
Pr. Kleyton Martins.
